WALLETS

Bitcoin wallet: bc1quxf7ewpwry7w5lg2upfxgahus5f5yrt2uu7d34

terça-feira, 8 de julho de 2025

The New World Order and the Emerging Role of the BRICS

 A Nova Ordem Mundial e o Papel Emergente dos BRICS

O avanço dos BRICS e sua expansão recente indicam uma transição em curso da ordem mundial unipolar para uma estrutura multipolar, onde o poder econômico e político se distribui de forma mais equilibrada entre Ocidente e os países emergentes.

Contudo, a ausência de coesão ideológica e institucional entre os membros ainda representa um obstáculo à consolidação desse bloco como uma força global unificada.

1. Um Novo Capítulo na História da Ordem Global

A ordem mundial que dominou a geopolítica desde o fim da Segunda Guerra Mundial foi essencialmente moldada por instituições lideradas pelo Ocidente, como o FMI, o Banco Mundial e, mais tarde, a OTAN e a hegemonia do dólar americano. Esse sistema, com os EUA no centro, organizou as regras econômicas, militares e diplomáticas do mundo por décadas.

Contudo, nas últimas duas décadas, essa estrutura começou a ser desafiada por transformações profundas: ascensão da China como superpotência, enfraquecimento relativo do poder americano, instabilidade econômica, guerras comerciais, e o crescimento de novos polos de influência.

É nesse contexto que o grupo BRICS ganha relevância. Inicialmente um conceito criado por Jim O'Neill, economista do Goldman Sachs, o termo designava países com potencial de crescimento acelerado e influência geopolítica crescente. Em 2009, o grupo se formalizou com reuniões regulares e ambições conjuntas.


2. A Expansão dos BRICS: De Slogan a Bloco Geopolítico

Em 2024, o BRICS quase dobrou de tamanho, incluindo grandes produtores de energia como Irã, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Egito e Etiópia. Isso altera drasticamente sua configuração: além de representar mais da metade da população mundial, o bloco agora controla uma parcela significativa da produção global de petróleo e gás.

Esse crescimento ocorreu em paralelo à retração diplomática dos EUA durante a era Trump, com sua política isolacionista ("America First") abrindo espaço para que outros países buscassem alternativas à ordem ocidental baseada no dólar e em alianças tradicionais.

Além disso, a criação do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), alternativas ao SWIFT, acordos bilaterais em moedas locais e o discurso recorrente sobre "desdolarização" são sintomas de uma tentativa clara de reconfigurar o sistema financeiro internacional.

3. Obstáculos à Consolidação: Falta de Coesão e Identidade

Apesar do peso econômico e do potencial energético, os BRICS enfrentam um desafio central: a falta de alinhamento político e ideológico entre seus membros.

  • China e Índia, por exemplo, mantêm disputas territoriais e estratégias regionais conflitantes.

  • Irã e Arábia Saudita, embora recentemente mais cooperativos, têm históricos de rivalidade geopolítica e religiosa.

  • Brasil e África do Sul possuem modelos democráticos distintos dos regimes mais autoritários de Rússia ou China.

  • Não há entre os membros uma visão comum sobre democracia, direitos humanos ou mesmo integração econômica profunda.

Além disso, não há uma moeda comum, um parlamento supranacional, ou mecanismos institucionais robustos como na União Europeia. Isso dificulta a coordenação eficiente e a atuação como bloco coeso em crises globais.

4. Multipolaridade: O Mundo Está Mesmo Mudando?

Mesmo com limitações, o crescimento dos BRICS sinaliza uma mudança estrutural: a consolidação de uma ordem multipolar, onde nenhuma nação ou bloco detém hegemonia incontestável.

Essa nova configuração pode trazer benefícios:

  • Maior equilíbrio de poder entre Ocidente e países emergentes.

  • Diversificação econômica e menos dependência do dólar.

  • Reformas institucionais em organismos globais que hoje não refletem o peso atual das nações em desenvolvimento.

No entanto, essa transição também traz riscos:

  • Fragmentação geopolítica, com o aumento de zonas de influência e competição estratégica.

  • Instabilidade nas regras do comércio internacional.

  • Dificuldades em ações coordenadas sobre temas globais, como mudanças climáticas, saúde pública ou regulação de tecnologia.

O BRICS como Sinal da Nova Ordem – Mas Ainda Não o Pilar Central

Os BRICS são hoje mais do que um símbolo: são um fenômeno geopolítico real e relevante. Sua expansão representa uma crítica implícita à ordem internacional liderada pelo Ocidente e uma tentativa de construir uma alternativa viável.

No entanto, sua eficácia como força transformadora dependerá da capacidade dos membros de superar divergências, construir instituições mais coesas e oferecer uma visão compartilhada para o século XXI.

A Nova Ordem Mundial está em formação – e os BRICS são uma de suas peças centrais. Mas o tabuleiro segue em disputa, e a estabilidade do futuro global dependerá menos de slogans e mais da habilidade dos blocos emergentes em agir com unidade, propósito e responsabilidade internacional.

Texto e informações por: ChatGPT Jul 2025 GPT-4o Version. Free Research Preview. (sem alterações) 

Da "rota da seda" ao "e-commerce"!