IBOVESPA – o índice Bovespa tem mais de 60 empresas
listadas, mas quase metade dele depende de 5 empresas:
Itaú/Itaúsa: 13.1%
Petrobras: 11.1%
Bradesco: 9.4%
Vale: 8,6%
Ambev: 5,2%
- Essas empresas caíram em 2020:
ITSA3: -26.32%
ITUB4: -38.55%
PETR3: -50.37%
BBDC4: -42.94%
VALE3: -19.46%
ABEV3: -36.55%
- O índice Bovespa caiu em 2020:
IBOV: - 36.08%
- O relatório do 1ª trimestre de 2020 dessas principais
empresas do índice são nas seguintes datas:
ITSA3: 8 de maio
ITUB4: 6 de maio
PETR3: 29 de abril
BBDC4: 30 de abril
VALE3: 27 de abril
ABEV3: 7 de maio

Esses vão ser os primeiros dados reais da crise do Coronavírus, com a China parada desde janeiro de 2020 pelo feriado chinês e, em seguida, por causa do Coronavírus. O Brasil teve um impacto direto, pois a nossas negociações com o mercado chinês representam 20% do nosso PIB. Agora, com a China estabilizando a pandemia e voltando a produzir, chegou aqui o vírus e a crise humanitária e nós paramos.
Na minha visão de mercado, em junho a nossa bolsa vai chegar ao "fundo do poço". Pela minha análise técnica esse fundo está aos 50 mil pontos do IBOVESPA. Além da crise do Coronavírus, temos a guerra comercial do Petróleo, entre Rússia e Arábia Saudita, que jogaram o preço do barril a $ 20 e aumentaram a produção em um momento que o mundo não tem demanda para as commodities, afetando ainda mais essa crise e umas das nossas principais empresas relacionada no índice Bovespa, a Petrobras.
Na China demorou quatro meses para controlarem o Coronavírus e conseguirem voltar a movimentar a economia. Se aqui o processo de recuperação for relativamente igual, em junho estabilizaremos essa crise e voltaremos a girar a economia.
Sendo assim, minha conclusão é que esse cenário transforme a crise em oportunidade. Não é a toa que os chineses usam caracteres muito parecidos para desenhar a palavra "crise", relacionando as duas situações, perigo e oportunidade.
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